O levantamento, realizado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, ouviu 2 mil pessoas entre junho e julho.
83% dos entrevistados avaliam que que a energia elétrica residencial está pesando mais no orçamento em comparação com cinco anos atrás, sendo que 63% apontam que está pesando muito mais.
A percepção de 88% dos brasileiros é de que, nos últimos cinco anos, o preço da energia elétrica consumida nas residências está mais cara. Apenas 1% acredita que a conta está mais barata.
Quando perguntados qual item ocupa o primeiro lugar dos gastos de seu orçamento, 13% indicaram a conta de energia. A resposta empata com os gastos com saúde e só é superada pela alimentação.
Quase metade dos participantes avaliam como ruim ou péssimo o valor pago na conta de luz mensal e 43% deles atribuem a impostos, encargos e taxas embutidos na tarifa o principal motivo da cobrança estar cara.
Por fim, 20% citaram a conta de energia entre os aspectos que a inflação está mais impactando a vida no momento, ficando atrás apenas de alimentos e produtos domésticos, preço do combustível e serviços de saúde e remédios no volume de menções.